terça-feira, 25 de setembro de 2012

Quebrou

Quando a ponta do lápis quebra
o garoto suspira seu verso
sem se preocupar com seu nexo

Mas da poesia surge uma quimera!
três cabeças encaixadas
e o busto da donzela ,
que ele vira no jornal,
as quatro belas asas,
e um bom ramo caudal.

O mago na montaria
que de barbas brancas sorria
lhe põe na garupa
para dar voltas na lua
e fazer um cafuné
na virgem e na ursa
menor.








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