Quando a ponta do lápis quebra
o garoto suspira seu verso
sem se preocupar com seu nexo
Mas da poesia surge uma quimera!
três cabeças encaixadas
e o busto da donzela ,
que ele vira no jornal,
as quatro belas asas,
e um bom ramo caudal.
O mago na montaria
que de barbas brancas sorria
lhe põe na garupa
para dar voltas na lua
e fazer um cafuné
na virgem e na ursa
menor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário