domingo, 14 de outubro de 2012

Juízo final


Caíram os espinhos
das bravas rosas
As mandrágoras abraçaram
as crianças medrosas.
E as gordas baratas,
se abotoaram.

O latido do Cérbero
não mais deixa livre
aquela que vive
até sem o cérebro

É o duvidado fim
dos ricos que compram
o meu e o seu rim.

Os peixes abissais,
abissionaram-se mais
vendo os meteoritos
de chumbo uivarem
faíscantes zumbidos.
Temidos até
pelo espantalho da pastagem
pelas almas do além
E, espertas,
já deram no pé.
as Bruxas de Santarém

Os açoitados sorriram
ao escutar
o ansiado badalar
o da virada
o do fogo da sua armada

E a hora é chegada !

Enfim ao réu!
O frágil poodle
fingido de mudo
inverte o o papel.

Esgana a madame
com seu cachecol.
Lhe come o salame
Lhe faz de mongol

Lhe rouba o perfume
[De quatro no piso!]
Lhe deita no estrume.
[Picante sorriso...]









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