É por amor às cornetas
que proclamo as vendettas
Não fuja a teu posto marujo
navegamos em mar sujo
Cortem-no a garganta
seus binóculos estão cegos
Nem nos vê
presos num longo ego
Nem o conhecemos
não deveríamos importar
Mas pro vento cessar
devemos navegar
Por isso teimemos
não larguem os remos
é tudo que ele quer
Qual o problema, se pelos sonhos morremos?
Ai que ódio
desse cabelo de lado
em casa, no espelho, se esfrega como um retardado
e guincha como um torturado
Mas no palco
fedendo a talco
Sua pele brilha a prata
e sua cabeça pensa na palavra
a ser dita
pressa gente carcomida
Quem vai lhe flagar
se não seu próprio banheiro?
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