As máquinas de lavar giram
no redemoinho desembestado
E ninguém repara direito:
Elas choram os filho bastardos...
uns cuecões altaneiros.
E assim elas suam o dia inteiro
pelas gorjetas sensuais
se sobra uma calcinha
é banquete no refeitório das roupas!
E, torcendo meus miolos neste mundo de girar
Assisto, atônito, à criança que fui,
Dormindo dentro do louco giro
Como se vida nenhuma tivesse tormenta,
E ninguém mascarasse com gosto de menta
Os sonhos que ainda mastigo.
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