terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Passeio de olhos fechados
A noite sempre é boa
vazia, sem saber das horas
Minha, a janela de quem chora
Deliciosa contemplação
de tudo que se perde no verão
com tanta rua, flor e sol
onde escuro fica esquecido...

Minha vida é só assim
De horas em que qualquer currupio
qualquer esfarinhamento de pão
é estrondo campeão...

Onde o singelo tilintar das moedas
o gemido das gotas em queda
mexe a bruma, mexe a gente
Revive meu coração dormente

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