terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Da ousadia

Minha artéria entupiu,
me safei,
dizem ser caso de sorte...

Mas driblo todo dia a morte...
Ela e sua pele de osso
fungando o meu tenso cangote...
Em inocentes dormitadas...
Qualquer cascavel beijada...

E não estudo artimanhas ousadas
basta encarar a dama de preto
bem nos seus olhos de buracos negros
cavá-los muito a fundo,
como se escondesse-se sempre lá
uma menina que quer dançar...

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