Onde se esconde a donzela?
Porque tão muda?
Se o mudo sou eu
E no fundo ela é fera!
No misterioso momento
quando cama afunda
abaixo das peles ígneas,
das locomotivas sanguíneas...
Remexe os ditados antigos...
Ou as flores que vejo
não esconde um percevejo?
Lembrando óbvios conselhos amigos...
E se na mendicância do olhar
Me flagra em cheio
Só me resta esquecer e navegar
Pra longe, longe do meio
Do redemoinho amoroso
E seguir de olhos baixos
Fingindo o indecoroso
desinteresse do macho.
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