quinta-feira, 3 de maio de 2012

QUAL O PREÇO DA MÃE

Estava eu numa discussão cotidiana sobre liberalismo e intervenção estatal hoje na faculdade. O assunto discorreu na seguinte direção: Falamos sobre a preservação da propriedade e eu argumentei que a propriedade era protegida e que as pessoas não. Por exemplo: Um pobre pode morrer de fome na rua, mas não pode roubar um pão de um rico.
Bem, o liberal argumentou que o pobre podia estudar, trabalhar e comprar o pão... Ridículo. Por mais que isso fosse estúpido, ignorei. Falei então sobre a controvérsia de valores entre a propriedade privada ser mais protegida que o próprio ser humano que não a possui.
Na minha opinião esse é o cúmulo da doença do nosso mundo consumista. Achei ser um argumento fatal. Para completar, perguntei: 
- Você consegue imaginar um valor monetário para sua pessoa?
Eis que ele me responde:
- Ah, sim, um bem alto.
Estarrecido, retruquei:
- Então, e a sua mãe, tem um valor de capital para você?
Ele disse:
-Tem, ué...
 Fui preso.




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