domingo, 22 de abril de 2012

Senti na tua demora
Uma saída sorrateira
tentando ser francesa
do meu abraço trepidante.


Quis antes meu tapa,
pra dar-me uma noite de pernas e lábios,
à minha lágrima carente?
pois só amas quem mente?

Em tua alva pele
senti teu sabor duvidoso
de quem só é tragado
ao ser empurrado

Empurrá-la pra quê
se se faz amor junto?

Impaciente eu serei
E que se foda essa lei
de etiqueta amorosa
de falsidade indecorosa

Então vou me expôr
como um filme na tela.
mesmo que eu durma sozinho
e, por fim, fique sem ela




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