Pois a noite invade a cama
tudo é azulado
menos o teu lábio.
É a maçã que morde
meu peito explodido
no enlace forte
de teu pé, ardido.
Os uivos à rua,
os membros nossos
misturando azuis
nos lençóis dengosos
mais brancos
do que o que resta
da mordida
do furtivo abrir dos teus olhos.
E nem as duas vozes explicaram
madruga à fora
qual nova amora
brotava ali,
fugindo à norma
Azul, a noite a ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário