Como a morsa bigoduda
Patriarca do senado
Nosso belo gran-teatro
Sai de casa e volta vivo
Já que é tão mal-dizido ?
Ele sabe que é vaso
Que de tão ruim não quebra
Até o Millôr já se foi
E não lhe puxa a perna
Mas tosta a nossa a mão
Encostar nesse cusão
Deixa o Millôr descansar
Já cansou de protestar
Mas mandou lhe avisar
"Sua hora vai chegar"
Senhor feudal não vai pro céu
Nem cocô de coronel
O diabo que lhe aguente
Lá nas eleições do inferno
Vais tornar aquele fogo
Mil vezes mais quente
Sua Morsa sugismunda
Grande barriga rotunda
Tal bigode não é teu!
Queres ser o deus da seca
dos leinçóis, dos sertões,
mas lhe faltam os colhões
do cangaço que morreu.
Abre logo essa torneira
Banha bem aquela areia
Tantos ossos e mão secas
No Brasil dessas veredas
Vai, some daqui
Leva contigo a tristeza
Serraremos tuas presas
morsa gorda e sorrateira
- que me perdoe a mãe natureza
Por comparar um bicho teu
com essa tão fedida besta.
E meu último suspiro
Se daqui não sair vivo
É dizer presse canalha
Subir logo as suas calças,
não cagar nas nossas caras
E servir seu mijo azedo
pro bosta do edir macedo
E bebe do dele também!
Bom que morrem os dois
com todas as notas de cem....
Pois nós todos já cansamos
De ver o teu cú vil
E,
Profundamente odiamos
a tua bunda senil.
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