segunda-feira, 25 de junho de 2012

Provas finais

Na minha mão tensiona
um papel de prova seco
E, lá fora,
 a grama molha
em estalo gelados
de águas atrasadas

é chuva de junho
raridade cinza
em mês de céu azul
não se vê todo dia

a grama amarela
suspira, enfim
um verde mui perdido
nesse tempo mau-chovido,
nesse fim d'outono frio

Com o Inverno à vista
não é nem ruim nem triste
é tempo de mangas compridas
é monótono, vago, é, poisé, frio.

O frio é caseiro e carente
Aquieta a ânsia da gente.
Dá saudade do carnaval
e uns sonhos pro natal.





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